quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Bem-vindos ao meu blog!

Aqui e lá.
Perto, longe e acolá.
Em qualquer lugar,
Sinto o cheiro e se manifestam as memórias.
Calculo e penso demais.
Lembro de frases...
Pontos, vírgulas,
Conjunções adverbiais.
Como me expressar?
Escrever e liberar.
As coisas significam o que queremos interpretar.
"Pessoas são estranhas quando nos sentimos estranhos"
"Um estranho no ninho"
"O poder, o pudor, os lábios e o batom"??
O batom cria uma nova boca, um novo formato, uma nova cor...
Mas a voz continua a mesma... Falando de um falso pudor.

É, tu tens razão...
É o que eu digo por pura misantropia.
Mais uma vez: Lobotomia?
Bem-vindos ao meu blog.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A Sra Arznei.

Era uma noite fria e a chuva fina não cessava nem ao menos para que a Sra Arznei pudesse descer do carro e abrir o portão de sua garagem sem se molhar. Voltara de uma festa com as amigas. O marido foi dormir na casa de um amigo para que não ficasse entediado em casa pensando bobagens sobre a esposa e suas amigas. Ela não gostava de chegar em casa e ficar sozinha. Não era de seu agrado nem mesmo dirigir mais de três quilômetros sozinha em uma noite como aquela. No dia anterior ela havia olhado um filme de terror daqueles que odeia, mas para não desagradar o marido se esforçou ao máximo. Quando voltava para casa no meio do breu e da bruma se lembrava do filme. Tinha calafrios. Só se distraía quando por ventura via algum carro passar ou algum bêbado encolhendo-se embaixo da parada de ônibus fugindo da garoa. Pensava nas pessoas que dirigiam os carros; quem eram, o que estavam fazendo e para onde iam; o que fazia aquelas pessoas andarem de carro numa madrugada daquelas? Era uma noite perfeita para dormir grudado com alguém. Pensava isto porque a festa não tinha sido muito boa e sabia que teria aproveitado mais se tivesse ficado em casa olhando outro filme com o marido.

Alguns gatos às vezes atravessavam a faixa na frente do carro, pareciam tiros no ar. Abaixavam as orelhas e corriam na tentativa desesperada de chegar ao outro lado. Lembrava-se que eram criaturas em processo de evolução e por isso tinham este jeito soberbo, esta procura doentia por qualquer prazer e até mesmo o desejo de sentir a adrenalina de não saber se conseguem atravessar a rua a tempo de não virarem comida para urubus.

Pensava nisso quando percebeu que já estava na rua de casa e viu seu gato preto passeando na chuva completamente despreocupado com a previsão do tempo. A vida de um gato deve ser agitada, sempre há o que fazer, lugares para explorar e lixos para revirar.

A sra Arznei ouviu um barulho estranho e viu que mais um carro havia entrado na rua de sua casa. Não sabia se achava isto bom ou ruim, mas ficara com certo medo daquelas luzes misteriosas. Sorte dela que levou as chaves de casa, pois a quadra estava sem luz e o portão era eletrônico. Desceu com as chaves e percebeu que o carro suspeito parou na esquina, motor e faróis ligados, pronto para arrancar. Mesmo assim ela abriu todo o portão e antes mesmo que ela pudesse tirar as mãos das grades, o carro estranho arrancou e foi até ela. A Sra Arznei teve dor de barriga, mas tentou se mostrar calma. O rapaz da carona baixou o vidro e pediu que ela os acompanhasse. Ela negou se mostrando indiferente e alegou estar esperando seu marido. Os rapazes disseram que sabiam onde ele estava e que ele não chegaria tão cedo. Ela entrou no carro dos rapazes sem se preocupar com nada, deixou a garagem aberta e seu carro com a porta escancarada. O gato observou tudo de longe como quem entendia o que estava acontecendo. Talvez ele seria a única testemunha. Eles arrancaram o carro e o Ron Ron como se prevesse o mal de sua mãe correu atrás deles, mas teve a sua pata machucada; a roda do veículo passou por cima de sua mãozinha sem que o motorista pudesse perceber.

Os desconhecidos falavam de assuntos interessantes, devaneios que a Sra Arznei tinha e nunca dividia com ninguém, pois tinha medo de parecer louca, mas no seu íntimo tinha todas aquelas insanidades como verdade. O egoísmo das pessoas, as evoluções das espécies, intuição, bruxaria e coisas do coração.

No outro dia de manhã, o Sr Gegengift chegou em casa e se deparou com aquela cena: o portão aberto e o carro da esposa na frente. Não entendeu nada. Por um momento pensou que a esposa estava de saída, mas não seria possível, ela ainda estaria dormindo.
"Deve ter chegado tarde ontem à noite." Pensou.
Chegou mais perto e viu o Ron Ron dormindo no banco do motorista. Notou que havia algo errado. A cama estava arrumada e não havia rastros de sua esposa. O celular estava desligado. Nenhum vizinho viu ou ouviu nada. O marido se culpou por ter passado a noite fora, pois notou que a esposa deveria estar em apuros. Ligou para todas as amigas dela, nenhuma tinha notícias da Sra Arznei

Ela tentava se comunicar telepaticamente com o marido, mas parecia não funcionar. Queria dizer à ele que estava tudo bem, que se sentia tranqüila mesmo sabendo que o que estava acontecendo não era normal. Estava com medo do que poderia estar acontecendo com seu marido. Ele poderia estar preocupado, poderia ter chamado a polícia achando que a esposa havia sido seqüestrada ou então poderia não acreditar em nada que ela falasse quando voltasse para casa. Estava co medo que seu marido pensasse toda aquela história absurda de entrar em um carro com dois desconhecidos não passasse de uma mentira para passar o dia com um amante.

Neste momento, Ron Ron entrou no quarto do casal e miou. A Sra Arznei acordou. Olhou para o lado e viu seu marido, dormindo como um anjo.

- Querido? Está acordado?

- Hum... Murmurou o Sr Gegengift

Foi só um sonho!

Levantou-se e foi dar comida ao bichano que miava de fome. Ele tentou correr até seu pote de ração, mas não conseguiu. Sua patinha estava machucada.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

I Touch Myself

De repente chega o friozinho de noite. Sinto-me tão sozinha nessas horas e penso que ele poderia chegar logo. Já está demorando. Já passam das 10:30. Ele já deveria ter chegado. Mas a verdade é que ele não gosta tanto de mim. Nas noites frias costumo me flagrar numa irritante e profunda auto-piedade. Francamente, não há nada pior. Há algo pior sim: esperar ele chegar para me esquentar.
Há tempos atrás contava com a ajuda da Darma, minha linda gata de três cores que em dias frios deitava no ângulo de 90 graus que se criava entre minhas pernas e tronco devido a minha posição quase fetal em virtude do frio que me fazia ficar encolhida ao máximo. Penso nos carinhos que ele me faz e no chapéu de Cowboy. Ah, o chapéu... Quando a barbinha está por fazer o chapéu combina ainda mais. Mas já são 11 horas e não paro de pensar nele usando o chapéu e a barba. Faço justiça com as próprias mãos, afinal não agüento esperar. Perco toda aquela energia sexual e percebo que há algo pior: a perdi sozinha. Apenas eu e minha mão. Se ele tivesse perdido comigo, talvez seria melhor. Arrependo-me por isso. Foi ridículo, afinal ele já está chegando. Será que eu não poderia esperar? Mas por quê ele não está em casa ainda? Acabo de encontrar um culpado. O mundo não gira em torno dele, foi por isso que me toquei e não o esperei para que fizesse tal coisa por mim. Devo contar a ele? Acho que sim, ele ficará contente em saber que faço isso pensando nele e no seu chapéu. Mas ele ainda não está em casa e estou arrependida por não tê-lo esperado. O que faço enquanto ele não chega? Onde ele estará? Maltrato a mim mesma criando lugares e pessoas que podem estar com ele. E se ele estiver com alguma mulher? Não, esse ciúme não combina comigo.
Quer saber? Não mais o esperarei. Vou dormir antes que ele chegue. Mas antes, vou me tocar mais um pouquinho. Só para sentir o apogeu do meu prazer solitário mais uma vez. Como uma adicta, deixo minha doença se manifestar de forma inconseqüente pensando que o mal já está feito e por isso não terá problema fazer mais um pouquinho. Um morto não fica mais morto só por levar alguns chutes no velório. Um defunto é sempre um defunto.

Não me façam perguntas. Não tenho idéia dos motivos que me levaram a escrever tais insanidades, mas baseia-se em coisas que falei, vi e ouvi no final de semana. Talvez deva dedicar ao Fábio e a Raquel.

sábado, 19 de setembro de 2009

Foi no 20 de Setembro...

Este final de semana comemora-se o dia 20 de setembro no Rio Grande do Sul. Foi em 20 de setembro de 1835 que Bento Gonçalves e sua “patotinha” entraram em Porto Alegre e colocaram o exército imperial para fora; assim começou o mais longo conflito da história do Brasil.
Não estou aqui para falar mal de bairristas porque de certa forma também me considero uma. Tampouco quero dar aulas de história. Mas não há lugar onde não esteja tocando o hino rio-grandense durante este final de semana. Nas festas, as bandas tocam o hino em ritmo rock´n roll. Eu adoro. As pessoas gritam, batem no peito, mostram orgulho de ser gaúcho, mas mesmo assim parece que falta algo. E realmente falta.
Lembro-me da música do Engenheiros: “Na maioria silenciosa, orgulhosa de não ter vontade de gritar e nada pra dizer”.
O quê significa gritar emocionadamente uma música quando não se sabe o que ela realmente significa, quem compôs, por quê compôs, o que queriam e por quê a fizeram?
O quê estas pessoas querem berrando o hino rio-grandense quando não sabem sequer o que foi a Guerra dos Farrapos?
De todas as pessoas que vimos na festa cantando emocionadamente o hino, mais da metade não sabiam quem foi General Neto, Borges de Medeiros, Julio de Castilhos...
É isso que falta: as pessoas saberem o que estão gritando.
Provavelmente elas estão muito preocupadas em aproveitar o feriadão.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Excitantemente excêntricos


Bem como antigamente, os alquimistas estão soltos. A mim não mais se parecem com aqueles das estórinhas que lia antes de dormir, quando minha imaginação os criava como homens estranhos de barba comprida e branca, que viviam em mini castelos rodeados por uma vegetação estranha, animais soltos e gatos em volta dos caldeirões, transformando chumbo em ouro. Os alquimistas de hoje fazem coisas ainda mais difíceis. A alquimia é algo ainda mais complicado; trata-se de atitudes literalmente simples, porém difíceis de serem adaptadas no cotidiano. Passo o dia inteiro tentando fazer este movimento contrário. Cada postagem no meu blog é uma tentativa. Minha alquimia é minha lobotomia matinal diária. “Todos os dias de manhã é nostalgia das besteiras que fizemos ontem”.
Conto com a ajuda de meu marido, Fábio. Acredito que domingo passado, dia 06 de Setembro tivemos sucesso com nossa tentativa de movimento contrário aos acontecimentos e conseguimos ter um passeio legal.
Um casal excitantemente excêntrico; passeios ecológicos; estradas esburacadas; pousadas baratas e agradáveis; borracharia aberta aos domingos; cafés de R$0,50. Impossível sentir-se entediado.
O domingo acabou bem. E a segunda-feira começou com a certeza de que a calma facilita o foco na solução das situações. A calma nos faz enxergar que existe ação e reação. É assim que o mundo funciona.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Siblings by chance. Friends by choice.


O Davi é uma criatura um tanto quanto estranha.
Como um bom geminiano, tem duas caras. Tem um legítimo comportamento de adicto com suas súbitas mudanças de humor, mas acredito que isso faça parte de sua peculiar personalidade.
Tem um vasto vocabulário e gosta de utilizá-lo em momentos inusitados e lugares inóspitos.
Assim como eu, é um grande pecador, está sempre cometendo o pecado da gula e de repente está de regime porque se acha gordo e feio. Aí se encontra o outro pecado, a vaidade. Seria esta a maior contradição dos sete vícios capitais?
Não lembro de tê-lo visto indo sequer a Santa Catarina sozinho, mas agora viajou para a Austrália e está curtindo a vida em dólares.
Tem uma barba linda e macia que causa inveja em muitos homens, e claro um desejo ardente em muitas mulheres. Eu não sou uma delas, ok? Não sou adepta ao incesto mesmo que o mundo tenha se originado desta forma.
Mas a verdade é que amo cada detalhe nele, desde o mau humor delicioso e comediante até, claro, seus olhos azuis, barba macia e admirável paciência.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cumpleaños Feliz

Si. Ayer fue mi cumpleaños. :)
I don´t know wether I go our I stay. By the way... if I go, I even know where. I just know I have to go somewhere.
Actually, I want to sew. I´m doing my best and by myself to this.
I think I can! "Yes, I can"

I´m practing my english how I can... on my blog, our flog and with conversations on Facebook. I love it.

Maybe I must try to leave all this thinks, and dreams, and works. I could make a trip. Visit my brother. I miss him. There are lots of things I would like to do before "grow up". But I dont know what to do first. It´s so sad.
Yesterday was my birthday, I need to be happy. Ok, I´m happy! :)

I´ll think about myself. I think I´ll gonna do all I want.
Yes, I can!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

To tough to die

Yes. I´m to tough to die, como Johny Ramone!
Também tive uma aurela na cabeça e não morri. Uma pupila dilatada que não muda de tamanho mesmo estando sob o sol ou em escuridão total. Um traumatismo craniano. Uma festa junkie.
Passado tenebroso. Quem não tem?
Por essas pequenas coisas amo Ramones.

I´m to tough to die. (Quanta prepotência!)
Se eu escrevesse aqui todas as coisas que penso, passaria por louca. Ou não.
Mas hoje estou com vontade de dividir um devaneio que talvez muitos concordem ou repensem a respeito. O aquecimento global existe? Se existe, seria nessas proporções?
Por quê combatê-lo?
Aí eu ouço: "Devemos combatê-lo para que nossos filhos e netos possam ter uma vida agradável na Terra com muita água e ar puro."
Ok, compreendo. Mas aí eu pergunto: e os bisnetos dos nossos netos? Eles não têm importância nesse mundo? Sim, pois se conseguirmos economizar água para os nossos netos, com certeza os bisnetos deles ficarão sem. Alguém ficará sem. Alguma geração será prejudicada.
Então, na minha opinião, todo este movimento contra o aquecimento global não passa de egoísmo de algumas pessoas que não querem sofrer os danos causados por eles mesmos e/ou por gerações passadas e estão tentando passar o "colapso planeta Terra" para os próximos. Pensando assim, posso dizer que na verdade não existe preocupação nenhuma com gerações futuras.
E se o aquecimento global é algo inevitável, como já foi comprovado, para que inventar desculpas? Já houveram algumas eras do gelo e o planeta se encaminha para outra. E aí? Qual é a novidade?

Parabéns aos que leram até aqui.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Qualquer adicto que deseja recuperação deve aceitar sua impotência perante os fatos da vida e admitir que perdeu o controle de tudo. Este é o primeiro passo.
Mas isto deveria ser somente com os adictos?
Acredito que todos deveriam ter um programa de doze passos. O primeiro, para qualquer ser humano, seria aceitar sua impotência.
Somos impotentes. Podemos apenas mudar nós mesmos. Mas quando eu mudo o mundo muda.
Quantas mães tentam controlar os passos de seus filhos, manipulando uma série de situações? Isto apenas faz com que mais algum problema surja. Quantas esposas tentam controlar a vida de seus maridos?
Poderíamos começar a olhar para nossos umbigos primeiro. E eu não estou fora disso.
Como passar sanidade para alguém, no momento que estou completamente histérica e mau humorada? Ninguém dá o que não tem.
Somos responáveis por nós mesmos. Ninguém pode levar a culpa pelo que acontece conosco.
Entendo que sou impotente, mas ainda não aceito.
Minha doença é não aceitar este fato. Não sou responsável por isto. Ninguém é. Mas eu sou a única responsável pela minha recuperação.
Estou melhorando! :)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Revolta matinal

Hoje não estou muito inspirada para escrever, mas relendo o último texto que publiquei dei bastante atenção a palavra “xará”. Expressão originária da língua tupi-guarani, como tantas outras que até hoje usamos para definir nomes de animais e principalmente lugares. Por alguma razão quase que inadmissível, o homem branco parece considerar irrelevante os significados das expressões indígenas, mesmo sabendo de sua existência.
Falo isso porque me recordei da palavra “cumbica”, que ao contrário da citada anteriormente, não adaptou-se ao dicionário da língua portuguesa.
“Cumbica” em tupi-guarani significa nevoeiro.
Aproveitando o significado motivador da expressão, o homem branco criou um aeroporto em um lugar desses.

Só precisava desabafar esta minha revolta.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Bem mais que os nossos vinte e poucos anos

Como se fôssemos adolescentes, voltamos à escola. Não parece real. Queremos saber bem mais que os nossos vinte e poucos anos. Justamente por isso tomamos a decisão de voltar.
Como se fôssemos lobotomias adolescentes!
Decidimos voltar à vida de colegial em um momento de completa lucidez, por incrível que pareça.
Ainda temos cérebros e mesmo parecendo lobotomias adolescentes não estávamos sob o efeito de nenhuma droga ou substância que possa provocar alterações físicas, psicológicas ou a nível de humor. Nem mesmo DDT. Meus mais sinceros parabéns àquela tal de Raquel, xará do outro indivíduo colegial aqui subentendido.
Na verdade, há uma grande possibilidade de ainda estarmos afetadas por esta substância. Nós é que não sabemos. Mas aquele suíço estava cheio das boas intenções. Ele só era alérgico a mosquitos (creio eu) e se sentia ameaçado pela malária! Mas talvez a culpa tenha sido do alemão.
Ou talvez eu só devia ouvir menos Ramones. Assim como o Fábio deveria ouvir menos Engenheiros?
Lavagem cerebral?
É... Bem-vindos ao meu blog.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Sempre contraditória

Uma manhã com cara triste e cor de chumbo
Gripe, dor no corpo e sonolência
Queria ter uma bomba e parar o instante de ontem
Toda aquela alegria e veemência.
Hoje só não quero que me contem
O que fiz de errado ou podia ter melhorado
Um momento e um desabafo qualquer
Agradeço por não me sentir só
Mesmo que não veja ninguém ao meu redor
Não me ver sozinha
Faz eu me sentir melhor.
Remédio, tédio...
Sei que vou mudar de opinião no segundo seguinte
E então me sentirei vazia
Pobre pulguinha
As perspectivas são boas
Mesmo que o dia continue com esta cara de triste.
Amanhecerá feliz em outro dia qualquer.
Sei que não vai chover dentro de casa
Isto me dá esperança
E novamente trago a lembrança
A pulga não pulou no cachorro.
O cachorro catou a pulga
É a refém mais feliz do mundo
Mesmo que o dia continue com cara triste e cor de chumbo.

terça-feira, 23 de junho de 2009

A vida gostosa e divertida!

A casa está vazia e cheia de preguiça. Ela volta a ser colorida depois de um período monocromático. Na maioria das vezes é complicado mantê-la limpa, mas estou me esforçando para atingir este objetivo que tracei como meta, uma vez que parto do pressuposto de entender esta limpeza como melhor qualidade de vida.
Há outras situações que preciso melhorar para aumentar a minha auto-estima. Quero voltar sentir a alegria que existia naquela outra casinha... A música sempre tocava e a dança rolava. Era cheia de amor e bom humor. Não vivíamos dentro desta casa, mas ela vivia dentro de nós.
O tempo que ela foi monocromática foi o pior de todos. Não estava preparada para acontecimentos tão periclitantes e nunca soube como lidar com eles. Até hoje guardo feridas que aos poucos estão cicatrizando. Não reclamo do que vivo hoje tampouco do que vivi há algum tempo atrás. Seja lá o que eu tenha vivido, era aquilo que eu precisava experimentar. Foi bom passar pelo purgatório. Mais prazeroso está meu aproveitamento no céu. Não ouso chamar acontecimentos anteriores de momentos infernais, pois tenho plena ciência de que existem situações extremamente piores do que as que vivi.
Mesmo que o som pareça estar distante, já escuto baixinho o rock´n roll. Porque esta é a verdadeira vida gostosa e divertida.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Um simples desabafo

Incrível como um desabafo pode melhorar a vida de uma pessoa. Por mais eloqüentes que pudermos ser, se tivermos bom caráter, chegará uma hora em que toda aquela omissão de atos e fatos começará a nos fazer mal e o desabafo tirará toneladas das nossas costas, pois no momento em que este ocorre, a pessoa que se dispôs a ouvir entenderá as dificuldades que estamos passando e poderá ajudar.
Ainda há muitas coisas que gostaria de compartilhar com amigos, mas sempre penso que o momento oportuno ainda não chegou. Quando se trata de familiares, esta dificuldade aumenta ainda mais, pois surge o fato de não estar completamente disposta a ouvir sermões. Eu só queria pessoas que concordassem com tudo que eu digo.
Devagarinho eu chego lá. Eu só preciso continuar amadurecendo minhas idéias, uma delas consiste em entender que não serei sempre compreendida e tampouco aceita em todos os meus pensamentos mirabolantes que talvez não passem de uma simples tentativa de lobotomia, uma vez que penso em sempre ter o controle de todas as situações.
Az vezes um tanto quanto contraditória.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

De Graça na Praça... adivinha o quê?!


O medo origem do mal
Sempre garantindo a fantasia
Da vida vazia
Com coragem Davi derrotou Golias
Obrigado Nossa Senhora Dona "PERSONA"
Ninguém é tão bom sozinho
Quanto todos nós juntos
O tudo é uma coisa só, porque está junto

Seria o mérito e o mosntro?
Ou o monstro do mérito?

A pulga pulou no cachorro?
Não...
O cachorro catou a pulga.

Igualdade do simples sujeito
Entre a verba e o verbo irregular
Garantia de liberdade
É assim que a plebe se diverte
Por isso contra burguês
Baixamos MP3
Assim nos tornamos gaúchos raros, meus caros

A teta do calçado secou
Mas a festa do sapato começou
Contradição ou tentativa de superação
Porque agora a magia real
Garante a diversão

Talvez em outra ocasião
Tenhamos ouvido "OPINIÃO"
Porém gora vocês estão aqui
Na nossa "CAMPO BÃO"

Vocês estão trazendo a cura ou o remédio
Para combatermos o tédio
Obrigado ao Teatro Mágico
Por nos lembrar que...
... A POESIA PREVALECE

terça-feira, 19 de maio de 2009

Excentricamente parecidas e irritantemente próximas.


Elas entraram na minha vida de forma estranha, mas com certeza quando eu mais precisava de ajuda. Na época eu precisava de algo para acreditar, alguma amizade verdadeira que me fizesse pensar que a levaria para o resto da vida, mesmo que fosse uma ilusão.

A Ju, bem como eu, sempre pegava recuperação de final de ano na escola; a idéia de tê-la por perto durante aquelas duas últimas semanas do ano letivo me alegrava muito. Como passávamos a maioria do tempo sozinhas tendo aulas de reforço, pudemos usar o tempo disponível para organizar as férias. Foi o início de tudo! Daquele verão em diante, começamos a passar todas as férias juntas. No ano seguinte conheci a Raquel através da Ju. Não sei como elas se conheciam, mas não eram íntimas. A proximidade delas veio quando perceberam que ficavam com o mesmo rapaz e deduziram que ele era um safado sem vergonha. Ficaram tristes por no máximo 30 minutos, afinal, éramos bonitas e jovens, logo outro menino nos pareceria atraente e então estaria tudo resolvido.

Passamos os melhores e mais importantes anos da nossa adolescência juntas.

Depois que a Ju casou e foi morar em Porto Alegre acabamos perdendo bastante contato físico, mas o mental continua com ajuda do virtual. A verdade é que sei que ela sempre estará por perto.

Sinto a Raquel próxima de mim o tempo todo. Outras amigas reclamam da minha ausência depois que comecei a namorar, mas percebo que às vezes ela passa mais tempo comigo do que com elas, o que me reforça a idéia de que talvez eu não esteja tão longe quanto os outros.

Raquel e eu nos divertimos muito durante um bom tempo, e acho que até hoje damos muita risada das coisas que vimos e passamos juntas. Muitas peripécias!

Enfim, cada uma do seu jeito; a Ju sempre super doce e dependente dos elogios e conselhos (até mesmo sobre que cor pintar o cabelo. Ela sempre escolhe sozinha e normalmente faz o contrário do que indicamos, mas de qualquer forma ela sempre precisa perguntar. Algo realmente curioso da parte dela). A Raquel tem aquele jeito super protetor, sempre querendo cuidar o que vamos fazer e de que forma vamos proceder, pois ela precisa saber. Quando está bêbada fica mais intelectual e usa expressões que dificilmente utilizaria sóbria. “Conceito high tech de arquitetura” quando as paredes da casa não parecem firmes é uma delas.

E eu? Eu nasci para perturbá-las!

sábado, 16 de maio de 2009

Legalização da Maconha? Não! Essa é a minha opinião.

Apesar de já ter publicado no meu flog a minha opinião referente ao assunto, venho agora por meio do blog vos dizer.

Sei que por eu parecer tão careta, posso ser "apedrejada" pela maioria das pessoas que frequenta meu blog, mas gostaria de dividir com vcs o por quê da minha negativa referente a legalização.

A população é completamente mal informada a respeito de sexo, por exemplo, que é algo da natureza do homem. Não sabem como usar métodos contraceptivos e são capazes de fazer um filho por ano. Um país onde as mulheres pensam que conhecem camisinha: utilizam-a com o parceiro e depois são capazes de lavá-la para utilizar da próxima vez. Esse tipo de coisa não acontece longe de nós, vi isso aqui em Campo Bom mesmo, cidade que tem um bom índice de renda per capita. Agora pensem o que pode acontecer em cidades mais pobres.

Há controle de uso da maconha até mesmo em países onde esta droga é legalizada. Por exemplo, a Holanda. As pessoas não podem cultivar a planta em suas casas, e muito menos fumá-la na rua. Existem bares tipo "pubs", onde os cigarros de maconha são comercializados e somente lá podem ser usados.

Sabe-se que o uso desta substância causa dependência. Sua liberação na Holanda foi uma estratégia para que a população largasse drogas mais pesadas e usasse apenas a maconha, pois é vista como uma droga mais "leve". E com esta última afirmação eu concordo, mas claro, não a ponto de ser a favor de sua liberação.

Questão relevante que deve ser considerada: Fábricas como Philip Morris e Souza Cruz é q teriam o direito de comercializar esta droga. Isto me faz pensar que ela passaria por processos químicos ainda maiores, seria cobrado impostos altos em cima disto, fazendo o preço subir muito.
O que aconteceria então?
Surgiria novas bocas de fumo de traficantes que compram droga no Paraguai e a trazem para cá. Seria uma maconha melhor, sem tantos processos químicos e muito mais barata em relação a comercializada.

Enfim, as perguntas que faço depois de ter compartilhado da minha idéia com vcs: Um país que não tem sequer instrução de métodos contraceptivos está pronto para liberar o uso da maconha?

O país pode fechar os olhos para o fato de que as pessoas podem se tornar viciadas, pois não tiveram informação a respeito dos malefícios do seu uso?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Cedo madruguei

Hoje foi um dia muito difícil para acordar cedo. O despertador tocou as 7 da manhã lembrando-me do curso de corte e costura que me matriculei há duas semanas. A primeira coisa que pensei quando ouvi aquele barulho irritante tão cedo foi em cancelar a tal aula, ou simplesmente faltar mais esta quarta-feira.

Só sentia vontade de dormir. Com o braço direito segurava o travesseiro, que por sinal abraçava a minha cabeça, e com o braço esquerdo amassava a coberta, além é claro do ron ron delicioso e do corpo quentinho da minha gata que deitou-se no ângulo de 90º criado pelo final do meu tronco e início das pernas. Na realidade a gata parecia muito determinada em tentar alcançar a minha incessante e quase inconsciente tendência a realizar uma perfeita posição fetal.

Ativei a função soneca 10 minutos do celular, mas não consegui dormir nesse meio tempo. Foi quando decidi que devia levantar e fazer meus deveres. Tudo correu bem, a aula foi ótima, descobri que costurar é muito simples e em breve acredito que estarei fazendo minhas próprias roupas. Mas é claro, continuo com sono e parece que este frio e vento lá fora são capazes de falar. E eles dizem: cama, travesseiro, coberta, filme, pipoca, preguiça...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Cheirando Incenso!

Adoro cada pedacinho dele. Ele está sempre comigo e adoro isso.

Está ao meu lado nas horas de extrema alegria e profunda tristeza. Nos momentos de euforia do tipo “Disparou meu coração, acho que vou ter um enfarto”, ou em ocasiões entediantes a ponto de nos trazer a mente nada mais que um suicídio com uma faca de cerrinha sem ponta. Em lugares bacanas com festas legais e até mesmo nos momentos de “Desculpe, mas acho que vou vomitar”.