terça-feira, 19 de maio de 2009

Excentricamente parecidas e irritantemente próximas.


Elas entraram na minha vida de forma estranha, mas com certeza quando eu mais precisava de ajuda. Na época eu precisava de algo para acreditar, alguma amizade verdadeira que me fizesse pensar que a levaria para o resto da vida, mesmo que fosse uma ilusão.

A Ju, bem como eu, sempre pegava recuperação de final de ano na escola; a idéia de tê-la por perto durante aquelas duas últimas semanas do ano letivo me alegrava muito. Como passávamos a maioria do tempo sozinhas tendo aulas de reforço, pudemos usar o tempo disponível para organizar as férias. Foi o início de tudo! Daquele verão em diante, começamos a passar todas as férias juntas. No ano seguinte conheci a Raquel através da Ju. Não sei como elas se conheciam, mas não eram íntimas. A proximidade delas veio quando perceberam que ficavam com o mesmo rapaz e deduziram que ele era um safado sem vergonha. Ficaram tristes por no máximo 30 minutos, afinal, éramos bonitas e jovens, logo outro menino nos pareceria atraente e então estaria tudo resolvido.

Passamos os melhores e mais importantes anos da nossa adolescência juntas.

Depois que a Ju casou e foi morar em Porto Alegre acabamos perdendo bastante contato físico, mas o mental continua com ajuda do virtual. A verdade é que sei que ela sempre estará por perto.

Sinto a Raquel próxima de mim o tempo todo. Outras amigas reclamam da minha ausência depois que comecei a namorar, mas percebo que às vezes ela passa mais tempo comigo do que com elas, o que me reforça a idéia de que talvez eu não esteja tão longe quanto os outros.

Raquel e eu nos divertimos muito durante um bom tempo, e acho que até hoje damos muita risada das coisas que vimos e passamos juntas. Muitas peripécias!

Enfim, cada uma do seu jeito; a Ju sempre super doce e dependente dos elogios e conselhos (até mesmo sobre que cor pintar o cabelo. Ela sempre escolhe sozinha e normalmente faz o contrário do que indicamos, mas de qualquer forma ela sempre precisa perguntar. Algo realmente curioso da parte dela). A Raquel tem aquele jeito super protetor, sempre querendo cuidar o que vamos fazer e de que forma vamos proceder, pois ela precisa saber. Quando está bêbada fica mais intelectual e usa expressões que dificilmente utilizaria sóbria. “Conceito high tech de arquitetura” quando as paredes da casa não parecem firmes é uma delas.

E eu? Eu nasci para perturbá-las!

5 comentários:

  1. Então eu fico intelectual só quando estou bêbada? Que sacrilégio! Tipo "A bebida é o combustível para o cérebro!"
    Acho que vou começara a beber mais (alguém me impeça!).
    Adorei o texto Sr. Caroline. But...E sempre tem um but! Faltou muito a ser dito, mas não queriamos um roteiro de filme junk mesmo!
    Além disso, as humanidade não está pronta para saber o que fizemos!

    Ps.: Si mijei-mi de rir!

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  2. Ps.2: Não tinha uma foto menos feia?
    Péssima escolha!

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  3. aiiii
    que lindo isso hein!
    o que seria da vida sem os amigos?!
    seria uma ressaca sem engov!

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  4. amooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo vcs...

    PRA SEMPRE....

    serão sempre minahs irmãs "de pulseira da drop dead"...serão sempre minhas melhores amigas....mesmo estando mais longe fisicamente...todos os dias estou com vcs...

    que lindoooooooooooooooooooooooooo (isso é efeito POLAR)

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